A vinha e a intervenção fitossanitária.
Atravessando um período de seca severa, poderíamos pensar que não se justificam tratamentos fungicidas na vinha. Nada mais errado! Basta analisarmos alguns elementos disponíveis, seja a instabilidade de clima com quedas pluviométricas dispersas, mas presentes, seja a elevada humidade atmosférica, mormente durante a noite. Acresce que parte significativa da vinha é irrigada, ou seja, a humidade no solo e também na área da sebe, está presente durante todo o dia.
Quem conduz a exploração com um apertado controlo fitossanitário, com recurso às soluções mais adequadas, correcta e oportunamente utilizadas, seguramente não tem problemas e tem uma boa colheita assegurada, conforme ilustrado nas imagens abaixo. Impõe-se, pois, que os recursos disponíveis sejam bem utilizados. Que a água, se falamos de regadio, seja aportada na dotação e na oportunidade mais adequadas.
Não esquecer que a produção para consumo em fresco ou para transformação em vinho, implicam diferentes dotações de rega.
Também os produtos fitossanitários devem ser utilizados com o maior respeito pelas concentrações, doses e demais indicações que constam nos respectivos rótulos.
Vale a pena ouvirmos quem dedica a acção ao trabalho em campo, observando as culturas, os estados fenológicos, o desenvolvimento vegetativo, em suma, a evolução das plantas, com a maior atenção à componente sanitária.
Não descuremos o controlo do míldio (Plasmopora Viticola) ou do oídio (Uncinula necator). Embora sejam duas doenças provocadas por fungos com biologia diferentes, em anos como o que vivemos, ainda existem condições para que uma e outra possam atormentar os viticultores, conforme podemos comprovar pelas imagens abaixo.
Na A. Cano Associados, continuando com o trabalho que vimos desenvolvendo, reforçamos a importância de uma atempada e adequada intervenção fitossanitária. Perante eventuais dúvidas, conte com o nosso aconselhamento!