Prudência na utilização de recursos.

Ainda que muitas vezes se diga que sempre existiram períodos de seca, é também verdade que a persistência da seca e a irregularidade da precipitação, são cada vez mais marcadas. Alguns peritos na matéria afirmam que 7 em cada 10 anos tenderão a ser de seca.

Utilizando como fonte, o COTR, verificamos que entre 1 de Outubro de 2021 e 31 Maio de 2022, tivemos em Beja uma precipitação de 287 mm, que compara com 276 mm, em igual período 12 meses depois. No acumulado, são os dois, períodos de seca. Contudo, entre 1 de Janeiro e 31 de Maio de 2022, a queda pluviométrica foi de 187 mm, enquanto que em igual período de 2023, foi de apenas 61 mm. É aqui que nos confrontamos com o maior problema.

O ano de 2023 está a ser muito seco!

Poderíamos analisar mais alguns períodos, por exemplo entre 1 de Outubro de 2020 e 31 Maio de 2021, com 497 mm, dos quais 257 mm de Janeiro a Maio de 2021. Se analisarmos igual período de 12 meses antes, ou seja, de 1 Outubro de 2019 e 31 de Maio de 2020, encontramos registo de 442 mm, com 210 mm entre Janeiro e Maio de 2020.

“Contra facto, não há argumentos”!

Igualmente verdade é dizer-se que estamos numa zona muito privilegiada, graças à magnífica Infraestrutura de Alqueva. Para além do aproveitamento hidroelétrico, beneficiamos de uma área agrícola irrigável impressionante e de um grande conforto ao nível de abastecimento de água para as populações.

Não podemos, contudo, esquecer, que a água tem de ser bem aproveitada, nas diversas utilizações.

 
 

Albufeira de Alqueva, 2023.

 
 

A nós, enquanto empresa de comercialização de factores de produção para a agricultura, cumpre-nos colocar ao serviço dos nossos clientes, o conhecimento adquirido com a formação académica de que dispomos e a prática adquirida ao longo de muitos anos de trabalho, de forma a tornarmos a nossa força numa venda de serviços, mais do que uma venda de produtos. Temos de garantir, e para isso trabalhamos todos os dias, o melhor equilíbrio na utilização dos recursos disponíveis, que são, inegavelmente, finitos. A água exige o maior respeito e a mais parcimoniosa utilização. Há que saber o que é necessário e o que é supérfluo. Há que saber quando e quanto devemos regar, garantindo a maximização dos recursos.

Desenvolver a actividade profissional num sector complexo, permanentemente escrutinado, por autoridades e por “opinantes”, mais ou menos conhecedores do que opinam, requer a mais assertiva, eficaz e eficiente aproximação ao campo. É por isso que fazemos a diferença, prestando aos agricultores uma assistência técnica responsável e atempada, procurando as melhores e mais equilibradas soluções, sempre que intervimos.

Desta forma, todos beneficiamos!

 
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