Condições climáticas adversas, bioestimulação e controlo fitossanitário.

Depois de um Outono muito generoso em precipitação, estamos passando por um Inverno seco, mormente nos dois primeiros meses de 2023. À seca, juntaram-se temperaturas amenas, com mínimas acima do desejável, o que trouxe grande preocupação principalmente em culturas de folha caduca, nomeadamente nas amendoeiras, onde se temiam os efeitos da falta de frio e, por consequência, problemas de vernalização e impacto directo na floração/frutos vingados. Também as oliveiras passaram por um período de fraca dormência.

 
 

Floração na amendoeira.

 
 

Em Fevereiro, na primeira, terceira e quarta semanas, as temperaturas mínimas foram muito baixas, particularmente sentidas face aos amenos meses anteriores. A vernalização terá conseguido ainda alguma recuperação, mas os danos causados pelas baixas temperaturas e inerente formação de geada, foram e estão bem visíveis, particularmente em zonas baixas e com menor intensidade na circulação de ar. Também no olival se encontram muitas pomares onde os danos estão bem presentes, nomeadamente ao nível de intensa queda de folhas.

 
 
 
 

Perante os factos, cumpre-nos agir de forma programada e de acordo com os diagnósticos efectuados nas diversas explorações que assistimos, com o intuito de se mitigarem danos causados pelas baixas temperaturas e, simultaneamente, se proceder ao adequado controlo fitossanitário.

Existem bons produtos em comercialização, nomeadamente no âmbito da bioestimulação, sendo que, também neste segmento de mercado, temos excelentes parcerias. Acedemos a soluções de vanguarda, há muito com provas dadas no campo e não deixamos de as recomendar, com o intuito de ajudar as plantas a ultrapassarem o “stress” causado pelas baixas temperaturas.

Quanto aos agentes patogénicos, vamos aconselhar de acordo com as necessidades com que nos deparamos, mantendo a preferência pelas soluções que consideramos tecnicamente mais adequadas.

Com grande foco nas principais pragas e doenças, não esquecemos agentes patogénicos que têm sido considerados secundários, nomeadamente o algodão da oliveira (Euphyllura olivina), ou cercosporiose (cercospora cladosporioides), agentes estes que podem causar danos economicamente muito consideráveis.

Como vimos dizendo e escrevendo, não devemos, nem queremos prescrever com base em estatísticas ou conhecimentos mais ou menos “ligeiros”, estando disponíveis para visitar as explorações e, feito o adequado diagnóstico, aconselhar o melhor pacote de serviço/produtos para a situação em causa.

Perante eventuais dúvidas, conte com o nosso aconselhamento!

 
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